Uso da Gestrinona na Ginecologia: o que você precisa saber.

A gestrinona é um medicamento amplamente utilizado no tratamento de distúrbios hormonais femininos, especialmente em casos de endometriose, miomas uterinos e sangramento menstrual excessivo. Por seu efeito antiestrogênico e androgênico, a gestrinona atua reduzindo os sintomas dessas condições, oferecendo alívio para muitas mulheres que convivem com dor pélvica crônica e alterações menstruais.

• O que é a gestrinona?

A gestrinona é um esteroide sintético com propriedades antiprogestagênicas, antiestrogênicas e androgênicas. Esses efeitos fazem com que o medicamento diminua a produção de estrogênio, hormônio que tem um papel importante no crescimento de tecidos como o endométrio (camada interna do útero), que pode causar dor e inflamação em condições como a endometriose.

• Para quais condições a gestrinona é indicada?

1. Endometriose: A gestrinona é frequentemente prescrita para tratar a endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, causando dor intensa e inflamação. Ao reduzir os níveis de estrogênio, a gestrinona impede o crescimento desse tecido, aliviando os sintomas da endometriose.

2. Miomas uterinos: Outra condição para a qual a gestrinona é indicada é o tratamento de miomas, que são tumores benignos no útero. Ao bloquear a ação dos hormônios que favorecem o crescimento dos miomas, a gestrinona pode reduzir o tamanho dessas lesões.

3. Sangramento uterino disfuncional: Em casos de sangramento menstrual excessivo ou irregular, a gestrinona também pode ser usada para controlar o fluxo menstrual.

• Como a gestrinona é administrada?

  
  

A gestrinona pode ser administrada de diferentes formas, dependendo da indicação médica e das preferências da paciente. As formas mais comuns são: implantes subcutâneos, cápsula via oral e gel vaginal.

• Quem pode usar a gestrinona?

A gestrinona é indicada para mulheres diagnosticadas com endometriose, miomas uterinos ou sangramento uterino disfuncional. O tratamento deve sempre ser prescrito e acompanhado por um ginecologista.

• A gestrinona tem efeitos a longo prazo?

Como qualquer tratamento hormonal, o uso prolongado da gestrinona requer acompanhamento médico regular. O médico avaliará os efeitos no organismo ao longo do tempo e poderá ajustar o tratamento conforme necessário.

• É possível engravidar durante o uso de gestrinona?

A gestrinona não é indicada como método contraceptivo. Portanto, se a mulher deseja evitar uma gravidez durante o tratamento, é importante utilizar métodos contraceptivos adicionais.

Converse sempre com seu ginecologista.

Até breve,

Dra Ana.

Pós-parto: cuidando de quem cuida.

Após o nascimento, o corpo da mãe começa a passar por um processo de recuperação, enquanto ela se adapta à nova rotina com o bebê.

Nos primeiros dias e semanas após o parto, o corpo da mãe passa por muitas mudanças hormonais e físicas. Se ela passou por uma cesárea, cuidados com a cicatriz são fundamentais, enquanto no parto normal, alguma laceração pode exigir atenção especial.

A amamentação é uma parte importante do pós-parto, mas pode trazer muitos desafios. Costumo dizer que ela é mais difícil que o parto em si, pois, se tudo correr bem, se extenderá por bastante tempo. Tempo de disponibilidade e doação.

O pós-parto também é um período emocionalmente desafiador. Algumas mulheres podem sentir o baby blues, uma tristeza leve e passageira, enquanto outras podem desenvolver depressão pós-parto. Aqui os olhos atentos da família são fundamentais.

Aceite ajuda. Delegue tarefas. Cuide de você também.

Até breve,

Dra Ana.

Terceiro trimestre: a reta final e preparação para o parto

O terceiro trimestre é um período de expectativa, já que o parto se aproxima. O corpo da mãe passa por transformações finais, e o bebê se prepara para nascer.

Durante o terceiro trimestre, as consultas de pré-natal se tornam mais frequentes. O médico monitora o crescimento do bebê, a posição no útero, os batimentos cardíacos e a saúde da mãe. Além disso, o ultrassom obstétrico é importante para verificar o peso do bebê e a quantidade de líquido amniótico.

Com o aumento do peso do bebê e o crescimento da barriga, a mãe pode sentir desconfortos como dores nas costas, dificuldade para dormir, azia e inchaço nas pernas. O uso de travesseiros para apoio ao dormir e manter os pés elevados ajudam a reduzir o inchaço.

Nesta fase, muitas gestantes começam a planejar o parto. É importante discutir com o médico as opções, como parto normal ou cesárea, e criar um plano de parto que contemple as preferências da mãe.

A ansiedade pode aumentar conforme o parto se aproxima.

Contrações regulares, perda do tampão mucoso e rompimento da bolsa são sinais que o momento do parto está se aproximando.

Respire fundo.

Até breve,

Dra Ana.